"La Roja" ganha à Itàlia e entra na historia.
O Campeonato Europeu de 2012 acabou na forma que ninguem esperava. A Espanha esmagou a selecçao italiana e ganhou o seu segundo titulo europeu consecutiva, sucessivo à aquele conquistado em 2008 na Suiça e intervalado pelo Campeonato do Mundo de 2010, em que a equipa treinada por Vicente Del Bosque sagrou-se como a mais forte depois de ter ganho à Holanda. E parece mesmo uma equipa "criada" para destruir todos os recordes o onze ibérico, começando pelo seu mesmo treinador, o unico da historia capaz de ganhar os dois maiores titulos para selecçoes nacionais depois de ter conquistado uma Liga dos Campeoes com o seu antigo clube, o Real Madrid, onde Del Bosque tambèm tinha jogado quando era mais novo. A Itàlia, autentica surpresa deste Euro 2012 que acabou ontem com a final jogada em Kiev, nao conseguiu parar a impressionante força espanhola. A "squadra azzurra" chegou ao ultimo jogo do torneio cansada e, nao è uma desculpa mas uma verdade, cheia de azar, depois de ter sido acompanhada pela sorte nos partidos passados. Aos 20 minutos, o defesa da Juventus, Giorgio Chiellini, depois de ter deixado Fabregas cruzar para o golo inicial de Silva (ao minuto 13 do jogo), pediu a substituiçao por uma lesao muscular. Na segunda parte, com a Espanha a ganhar por 2-0 e com a ultima substituiçao disponivel, Cesare Prandelli inseriu o italo-brasileiro Thiago Motta por Riccardo Montolivo, atè aquele momento, um dos medios com mais dificuldades do jogo. Mas a partida do jogador do Paris Saint Germain durou so poucos minutos porque uma outra lesao muscular afligiu os "azzurri", obrigados a jogar à ultima meia hora em 10 contra 11. Desde aquele momento, a Espanha conquistou a certeza de ter ganho o titulo e forou a baliza defendida pelo guarda redes Buffon com os golos dos jogadores do Chelsea, Torres e Mata (82' e 86'), successivos ao 2-0 marcado por Jordi Alba aos 39 da primeira parte. Se ainda fosse preciso, a Espanha demonstrou de ser a selecçao nacional melhor do mundo: o jogo, a posse de bola e a rapidez dos ibericos pareciam factores imparaveis para a Itàlia pior deste europeu. Mas, falando de forma sincera, todos os elogios feitos nos dias passados à equipa treinada por Prandelli pareceram exagerados. Desde o primeiro jogo, os "azzurri" conseguiram marcar golos sò com bolas paradas (livres ou pontapes de canto) ou com passes compridos, perfeitamente executados pelos pès "educados" dos medios Pirlo e Montolivo. So uma vez a Itàlia conseguiu chegar à baliza adversaria com uma acçao perfeita, no primeiro golo marcado na meia final contra a Alemanha, quando Cassano cruzou de maneira perfeita pela cabeça de Balotelli. Sintoma que algo no jogo italiano nao funcionou. Tambem as convocatorias feitas por Prandelli deixaram todos de boca aberta: o extremo do Roma, Borini, nunca foi utilizado neste torneio. O ex jogador do Chelsea nao tinha lugar numa equipa que jogou as partidas todas com 2 avançados, portanto Prandelli poderia ter trazido à Polonia um avançado "pesado", à escolher entre Osvaldo, Matri e Pazzini. Provavelmente nao era suficiente para mudar à historia ma, quem sabe, algo poderia ter acontecido...